sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Campanha da Fraternidade 2010


O tema da Campanha da Fraternidade 2010 é “Fraternidade e Economia” e o lema é “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6, 24).


Oração:

Ó Deus criador, do qual tudo nos vem, nós te louvamos pela beleza e perfeição de tudo que existe como dádiva gratuita para a vida.
Nesta Campanha da Fraternidade Ecumênica, acolhemos a graça da unidade e da conivência fraterna, aprendendo a ser fiéis ao Evangelho. Ilumina, ó Deus, nossas mentes para compreender que a boa nova que vem de ti é amor, compromisso e partilha entre todos nós, teus filhos e filhas.
Reconhecemos nossos pecados de omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Pedimos por todas as pessoas que trabalham na promoção do bem comum e na condução de uma economia a serviço da vida.
Guiados pelo teu Espírito, queremos viver o serviço e a comunhão, promovendo uma economia fraterna e solidária, para que a nossa sociedade acolha a vinda do teu reino.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Cristo Verdadeira Amizade

Quando precisares, lembra-te de mim, estarei
ao teu lado.
Quando estiveres triste, lembra-te de mim,
estarei presente para te consolar.
Quando sentires vontade de chorar, lembra-te
de mim, meu ombro é todo teu.
Quando precisares de alguém para conversar,
desabafar, lembra-te de mim, estarei te
ouvindo.
Quando sentires carência, lembra-te de mim,
dar-te-ei carinho.
Quando sentires necessidade de um pouco de
paz, lembra-te de mim, dar-te-ei a paz de que
necessitas.
Quando sentires a falta do amor verdadeiro,
lembra-te de mim, dar-te-ei esse amor.
Se precisares de tudo isso e mais… mesmo
que não creias em mim, lembra-te… e
procura-me.
Aqui estarei.
Mas se não me procuras, porque achas que
não necessitas de mim, mesmo assim,
lembra-te: estarei sempre ao teu lado.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O Preconceito


Preconceito é uma postura ou idéia pré-concebida, uma atitude de alienação a tudo aquilo que foge dos “padrões” de uma sociedade. As principais formas são: preconceito racial, social e sexual.

O preconceito racial é caracterizado pela convicção da existência de indivíduos com características físicas hereditárias, determinados traços de caráter e inteligência e manifestações culturais superiores a outros pertencentes a etnias diferentes. O preconceito racial, ou racismo, é uma violação aos direitos humanos, visto que fora utilizado para justificar a escravidão, o domínio de alguns povos sobre outros e as atrocidades que ocorreram ao longo da história.

Nas sociedades, o preconceito é desenvolvido a partir da busca, por parte das pessoas preconceituosas, em tentar localizar naquelas vítimas do preconceito o que lhes “faltam” para serem semelhantes à grande maioria. Podemos citar o exemplo da civilização grega, onde o bárbaro (estrangeiro) era o que “transgredia” toda a lei e costumes da época. Atualmente, um exemplo claro de discriminação e preconceito social é a existência de favelas e condomínios fechados tão próximos fisicamente e tão longes socialmente. Outra forma de preconceito muito comum é o sexual, o qual é baseado na discriminação devido à orientação sexual de cada indivíduo.

O preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência, uma vez que é baseado unicamente nas aparências e na empatia.


Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra.
(Bob Marley)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Decida-se, chegou o dia!!

Hoje o grupo de Jovens retornará com o evento Decida-se, e todos nós esperamos que seja um lindo evento, e que as pessoas saiam de lá renovadas.

“E Simão, que ainda não era chamado Pedro, deu a admirável resposta: Mestre, porque tu o dizes, lançarei as redes! E eis o conferimento da missão: “Não tenhas receio; de futuro, serás pescador de homens” (Lc 5, 1-11).

Eis que nosso objetivo é pescar jovens para a igreja de cristo.

Do alto da Pedra - Rosa de Saron

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Quarta Feira de Cinzas


Com a imposição das cinzas, se inicia uma estação espiritual particularmente relevante para todo cristão que quer se preparar dignamente para viver o Mistério Pascal, quer dizer, a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus.
Este tempo vigoroso do Ano litúrgico se caracteriza pela mensagem bíblica que pode ser resumida em uma palavra: ” matanoeiete”, que quer dizer “Convertei-vos”. Este imperativo é proposto à mente dos fiéis mediante o austero rito da imposição das cinzas, o qual, com as palavras “Convertei-vos e crede no Evangelho” e com a expressão “Lembra-te de que és pó e para o pó voltarás”, convida a todos a refletir sobre o dever da conversão, recordando a inexorável caducidade e efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.A sugestiva cerimônia das cinzas eleva nossas mentes à realidade eterna que não passa jamais, a Deus; princípio e fim, alfa e ômega de nossa existência. A conversão não é, com efeito, nada mais que um voltar a Deus, valorizando as realidades terrenas sob a luz indefectível de sua verdade. Uma valorização que implica uma consciência cada vez mais diáfana do fato de que estamos de passagem neste fadigoso itinerário sobre a terra, e que nos impulsiona e estimula a trabalhar até o final, a fim de que o Reino de Deus se instaure dentro de nós e triunfe em sua justiça.
Sinônimo de “conversão”, é assim mesmo a palavra “penitência” …
Penitência como mudança de mentalidade. Penitência como expressão de livre positivo esforço no seguimento de Cristo.

O que é Quaresma?

A quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos preparar para a grande festa da Páscoa. É tempo para nos arrepender de nossos pecados e de mudar algo de nós para sermos melhores e poder viver mais próximos de Cristo.
A Quaresma dura 40 dias; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. Ao longo deste tempo, sobretudo na liturgia do domingo, fazemos um esfoço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que devemos viver como filhos de Deus.
A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência. É um tempo de reflexão, de penitência, de conversão espiritual; tempo e preparação para o mistério pascal.
Na Quaresma, Cristo nos convida a mudar de vida. A Igreja nos convida a viver a Quaresma como um caminho a Jesus Cristo, escutando a Palavra de Deus, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas obras. Nos convida a viver uma série de atitudes cristãs que nos ajudam a parecer mais com Jesus Cristo, já que por ação do pecado, nos afastamos mais de Deus.
Por isso, a Quaresma é o tempo do perdão e da reconciliação fraterna. Cada dia, durante a vida, devemos retirar de nossos corações o ódio, o rancor, a inveja, os zelos que se opõem a nosso amor a Deus e aos irmãos. Na Quaresma, aprendemos a conhecer e apreciar a Cruz de Jesus. Com isto aprendemos também a tomar nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição.

40 dias

A duração da Quaresma está baseada no símbolo do número quarenta na Bíblia. Nesta, é falada dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias e Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito.
Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material, seguido de zeros significa o tempo de nossa vida na terra, seguido de provações e dificuldades.
A prática da Quaresma data desde o século IV, quando se dá a tendência a constituí-la em tempo de penitência e de renovação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da abstinência. Conservada com bastante vigor, ao menos em um princípio, nas Igrejas do oriente, a prática penitencial da Quaresma tem sido cada vez mais abrandada no ocidente, mas deve-se observar um espírito penitencial e de conversão

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Momento Reflexão- tenha perseverança

A Aranha


Certa vez um homem estava sendo perseguido...

Haviam malfeitores que queriam matá-lo. O homem, correndo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e, no desespero, elevou uma oração a Deus da seguinte maneira:
- "Deus Todo Poderoso fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem!!!"
Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha.
A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha.
O homem se pôs a fazer outra oração cada vez mais angustiado:
- "Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha", e continuou a orar, "Senhor, por favor, com tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha, para que os homens não possam entrar e me matar..."
Abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia.
Estavam os malfeitores entrando na trilha, na qual ele se encontrava esperando apenas a morte.
Quando passaram em frente da trilha o homem escutou:
- "Vamos, entremos nesta trilha!"
- "Não, não está vendo que tem até teia de aranha!? Nada entrou por aqui.Continuemos procurando nas próximas trilhas"
Fé é crer no que não se vê, é perseverar diante do impossível.
Às vezes pedimos muros para estarmos seguros, mas Deus pede que tenhamos confiança n`Ele para deixar que sua glória se manifeste e faça algo como uma teia, que nos dá a mesma proteção de uma muralha.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Apresentação do Senhor

Apresentação do Senhor

A data escolhida para a festa da apresentação de Jesus no templo pela Igreja de Jerusalém foi em princípio 15 de fevereiro, 40 dias depois do nascimento de Cristo, que, então, o Oriente celebrava em 6 de janeiro. A festa tem fundamento em Lc 2,22-40. Em conformidade com a lei mosaica (Lv 12,2-4.8; Ex 13,2.11), que impunha o espaço de 40 dias entre o nascimento do menino e a purificação da mãe, também se devia oferecer o menino ao Senhor por ser o primogênito.
Quando, nos século VI e VII, a festa se estendeu ao Oriente, foi antecipada para 2 de fevereiro, porque o nascimento de Jesus era celebrado em 25 de dezembro. Em Roma foi a apresentação unida a uma cerimônia penitencial, que se celebrava em contraposição aos ritos pagãos das “lustrações”.
Pouco a pouco a procissão de penitência passou a pertencer à festa, tornando-se uma espécie de imitação da apresentação de Cristo no templo, representando a viagem da sagrada família para Jerusalém. O papa S. Sérgio I (Séc.VIII), de origem oriental, mandou traduzir para o latim os cantos da festa grega, que foram adotados para a procissão romana. No século X, a França organizou uma solene bênção das velas que se usavam nessa procissão.
Um século mais tarde, acrescenta-se a antífona “Luz para iluminar as nações” com o cântico de Simeão (Agora, Senhor, podeis deixar).
A apresentação de Jesus no templo, mais do que um mistério gozoso, é doloroso. Maria apresenta a Deus o seu filho Jesus, “oferece-o” a Deus.
Toda oferta é uma renúncia. Descortina Simeão o mistério do seu sofrimento que atingirá o seu cume na cruz. Todo primogênito hebreu era o sinal permanente e a recordação cotidiana da libertação da escravidão do Egito. Cristo nos libertará da escravidão do pecado.